No encontro presencial, realizado na segunda-feira (12/12/11), foram apresentadas as principais atividades realizadas nos cursos de formação continuada. Um detalhe interessante e ao mesmo tempo engraçado, foi observado na apresentação da colega Márcia, que destacou o "trocadilho" contante dos alunos que mencionam chato por chat. Outro colega, o Miranda, destacou mais um "trocadilho", também muito comum na concepção de muitos alunos, que soou estranho, inusitado no momento, porém pertinente: seria o chat - um bicho de "chat" cabeças?
De fato, um encontro on line com os discentes adquire um caráter diferenciado. Seria como uma partida de tênis, na qual lançamos a bola para o outro lado da quadra e esperamos a raquetada do oponente? Pelo menos esta era a minha impressão logo nas primeiras sessões de bate-papo. No entanto, há como tornar a leitura do chat menos dramática. A relidade nos mostra com muita frequência que quem está do outro lado da quadra não é nenhum Federer, Nadal ou mesmo o Guga, sem querer subestimar ninguém, assim como não podemos compreender o momento do chat como uma acirrada batalha.
Com efeito, o momento do chat é importante para o curso na medida em que "quebramos o gelo" e passamos a ouvir, questionar e ampliar o debate de questões suscitadas nos foruns, é um momento em que a humildade constitui um fator essencial. Nesse sentido, necessário se faz prepararmos o encontro com antecedência, sem tantos alunos ao mesmo tempo, para evitar atropelos constantes, haja vista que num primeiro momento não sabemos o que há de vir pela frente. Há, inclusive, os que perguntam só para testar conhecimento.
Vale destacar também que um fator crucial para a qualidade do chat é a realização da leitura dos textos e o acompanhamento dedicado do discente ao longo do curso, sem isto corremos o sério da frustração e do insucesso. Junto a este obstáculo, temos ainda a dificuldade de muitos dos alunos quanto ao acesso à internet e outras fontes de pesquisa.
Enfim, acredito que esta ferramenta tem tudo para ser aperfeiçoada, dada a constante atualização da tecnologia. O bicho de "chat" cabeças já me espantou mais, acredito que ele já não assusta tanto, sobretudo porque este se torna um momento que pode motivar, renovar a energia dos participantes, na medida em que estes são ouvidos e até mesmo valorizados ao participarem.
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