sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Avaliação e educação bancária



Educação bancária: prática atual?

A ilustração presente na aula 4 representa claramente um tipo de educação: a educação bancária. Essa expressão é bastante conhecida dos textos de Paulo Freire.

Nessa forma de educação, o aluno exerce um papel passivo, é uma espécie de tabula rasa. Do professor, espera-se que inculque conteúdos na consciência do estudante. Este é considerado uma espécie de autômato, sua individualidade é apagada (ver vídeo). Nesse tipo de processo pedagógico, não se consideram as experiências e o saber já possuído pelo estudante.

No meu ponto de vista, um processo pedagógico deve primar pela interação entre professores e alunos. As partes envolvidas devem levar à sala de aula seu conhecimento prévio e enriquecê-lo à medida que a experiência pedagógico se desenvolve.

Conforme Paulo Freire, a compreensão do mundo deve anteceder a compreensão da palavra; a compreensão desta deve levar à compreensão mais enriquecida daquele. Ou seja, uma experiência pedagógica deve estar intrinsecamente ligada à sua área do conhecimento, mas também ao contexto histórico em que se insere.

Dessa forma, no processo avaliativo, deve-se ter uma visão global da experiência educativa. Deve-se levar em consideração, além dos conteúdos das disciplinas, as contribuições peculiares de cada aluno. Essa discussão enriquecida deve fazer com que os estudantes passem a perceber diferentemente tanto sua realidade profissional quanto o contexto social em que estão envolvidos.

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