Olá pessoal,
Compartilho da opinião da Ana Paula e da Marilde em relação à análise da figura, principalmente quando a Marilde comenta que “um lado alguém ativo e de outro alguém passivo, ou seja, alguém que pode modificar/consertar e alguém que se permite isso”. Acredito que esse dizer da Marilde foi reforçado pela Ana Paula ao destacar que se trata de “uma ideia muito ultrapassada, a qual defendia que o conhecimento era obra apenas do professor, quer dizer, o professor tinha total domínio sobre o conhecimento do aluno.” Vale ressaltar que, embora seja uma ação ultrapassada, não podemos negar que, apesar de muitos avanços nos processos de mediar o conhecimento, essa figura ainda é real, ainda é observada na didática de muitos profissionais de educação de nosso estado, assim como de nosso país. Acrescento que, no Brasil e, principalmente, no Ceará, a educação vem passando por um processo de qualificação ou de transformação, claro que a passos lentos, mas não podemos negar que hoje temos leis que direcionam o contexto da educação, as quais estão sendo postas em prática, é bem verdade que não em sua totalidade, pois isso é o que buscamos a cada dia através de incansáveis lutas como, por exemplo, a que vem sendo travada com o governo de nosso Estado este ano.
A mensagem transmitida pela figura é, a meu ver, o oposto do legado deixado por Paulo Freire (1975) para quem a “educação autêntica, repitamos, não se faz de “A” para “B” ou de “A” sobre “B”, mas de "A" com “B” mediatizados pelo mundo.” Em outras palavras, destaco que o profissional de educação não é um técnico com sua caixa de ferramenta que conserta tudo. Ele precisa ter sempre em mente que é um mediador, que o aluno possui um conhecimento prévio e que o novo deve ser acrescido ao velho para que esse discente sinta prazer em aprender e amplie seus horizontes. Para isso, faz-se necessário que o conteúdo a ser ministra seja contextualizado, entre em consonância com a realidade cultural desse aluno para que os laços sejam fortificados, os interesses ampliados e a qualidade do conhecimento alcançada.
Para finalizar, a ilustração transmite uma ideia errada de mediar o saber, não condiz com a atual realidade brasileira e deve ser exterminada do contexto de educação.
Abçs,
Terezinha Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.