A ferramenta chat é, talvez, a mais complexa na educação a distância e depende de muita consciência, por parte de tutor e alunos para que seja usada adequadamente. É a ferramenta mais informal e, como tal, promove uma maior aproximação dos alunos entre si e entre eles e os tutores e se caracteriza por uma linguagem informal. A meu ver, o chat reaviva a relação entre tutor e alunos, visto que ocorre, geralmente, depois do encontro presencial e a comunicação começa a ficar fria, isto é, não sentimos a presença do outro, propriamente, configurando, assim, como uma aula em tempo real, embora as limitações técnicas não permitam que se use essa ferramenta de modo apropriado. A própria noção que se tem sobre o gênero chat facilita a interação, os alunos se sentem à vontade para interagir na sala de chat, mesmo aqueles que não conseguem se dirigir ao professor presencialmente.
É preciso, contudo, tomar algumas decisões para não desvirtuar a ferramenta: a) a primeira delas, sem dúvida, é definir o número de pessoas com quem vou fazer o chat – nunca se deve ultrapassar o número ser superior a dez alunos por sessão; b) depois de marcados dia e horários do chat, é importante mandar uma mensagem com umas regrinhas definidas para cada sessão e procurar segui-las e procurar saber se os alunos estão cientes delas. Essas regras são comportamentais mesmo e têm por objetivo evitar que os alunos entrem e não participem, sejam agressivos ao descordar do colega, mudar o tópico da conversa, falar de coisas que não são do interesse do assunto do chat, entre outras
Tomando-se esses cuidados, o chat contribui e muito para o bom aproveitamento do curso, contudo, se for feito de improviso, perdem tempo tutores e alunos e a ferramenta fica mal vista pelos cursistas.
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