
Paulo Freire
Num processo pedagógico, os pilares defendidos por Paulo Freire – amor, humildade, fé nos homens, esperança e um pensar crítico – devem servir como importantes referências.
O contato entre professor e aluno deve ser mediado pelo diálogo. Nessa prática, o amor é um elemento primordial, seja por fortalecer a empatia entre as partes envolvidas na experiência pedagógica, seja por fortificar o comprometimento de docente e discente num processo que transcende a sala de aula e aspira à mudança social.
Num processo como esse, a humildade é também elemento nuclear. Em “Pedagogia da autonomia” (1996) [ver vídeo], Paulo Freire destaca que os homens são seres em construção. A incompletude é um traço humano. Por isso, ser humilde provém da simples constatação de que nosso conhecimento de mundo não é completo – é sempre parcial.
No entanto nossa incompletude não pode intimidar nossas aspirações. Uma educação verdadeira deve se pautar, dentre outros aspectos, pelo rigor científico e pelo engajamento social. Uma educação verdadeira deve acreditar que a realidade é uma construção histórica. Por isso mesmo, ela é mutável. E essas mudanças são postas em prática por cada um de nós, em cada momento e ambiente em que nos encontramos. Dessa forma, ter fé e esperança nos homens significa acreditar no potencial revolucionário da educação e na criação de um mundo mais justo.
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