domingo, 27 de novembro de 2011

Os cinco pilares de Paulo Freire em EaD

Na aula 03 vimos os 5 pilares de Freire: Amor, Humildade, Fé nos homens, Esperança e Pensar critico. Na definição do primeiro, amor, encontramos três palavras-chave: diálogo, coragem e compromisso, que de algum modo se relacionam ao que David e Castro Filho (2009, p.3) dizem:

Paulo Freire não oculta o senso de afetividade de sua pedagogia. Sem excluir a cognoscibilidade, a necessidade de formação científica e o domínio técnico do educador, Freire (2007) compreende o querer bem aos educandos como algo que dá sentido à prática educativa. É o que faz do educador um formador, mais do que um treinador ou transferidor de saberes. De acordo com Freire (2006, p. 91): “Não há diálogo se não há um profundo amor ao mundo e aos homens”. Nesse sentido, há que se valorizar os conhecimentos, a cultura e as necessidades do ser humano no exercício de uma pedagogia libertadora.



As palavras-chave mencionadas resumem esse primeiro pilar, pois se é o amor que fundamenta o diálogo, são a coragem e o compromisso  que o matém aberto. Em EaD essa abertura se presentifica na presença do tutor nos fóruns, nas mensagens de incentivo, nos avisos, nas cobranças e na troca de experiência. David e Castro Filha(2009, p.3) também afirma que a afetividade se manifesta em elementos paralinguistico, concordamos, mas acrecentamos que mesmo sem os elementos paraliguisticos a emoção/afetividade se manifesta na escrita do aluno/tutor. É desnecessário dizer que a utilização desses recursos toran a emoção mais evidente, pois somos capases de discenir entre :D  e :( , mas a escrita também tem um tom, que reconhecemos como agressivo, melancolico, alegre ou indiferente.  



O segundo pilar fala da humildade, ou seja, se colocar no lugar do outro e, em EaD fazemos isso constatemente, pois temos que ponderar as dificuldades dos alunos quanto ao acesso à internete ou  material de estudo, para avaliar a qualidade dos trabalhos deles dentro da disciplian, sem perder o foco. Pois, ser humilde não siginificar ser, como dizem no Ceará, ‘besta’. Acreditamso que isso não vai de encontro ao que David e Castro filho (2009) afirmam quando dizem que o “sentimento de humildade em EaD começa com uma redefinição dos papéis de professores e alunos”, pois nessa redefinição se estrutura a postura do turtor que, não deve dificultar o aprendizado, mas também não deve ser adepto das facilitações, pois o aluno de hoje, será o  profissional de amanhã: o médico, o advogado, o administrador e/ou professor.  Nossa misão em modalidade presencial ou em EaD é despertar a curiosidade do aluno.E isso implica em despertar nela a criticidade quanto a sua propia páritca como aluno  e, seu aprendizado.



O terceiro pilar é a fé nos homens. É acreditar no potencial desse aluno, como Freire coloca, é acreditar no poder de fazer e refazer deles. Tenho percebido uma necessidade de incetivar essa fé neles mesmos, pois, sempre ouço desculpas como ‘a escola pública é isso’, ‘não temos isso ou aquilo’ ou ‘nossa educação foi deficiente’, mas isso tudo são apenas obstáculos, como a pedra de Drummond, mas um parcela toma como impedimento. Nós devemos ter fé neles e reavivar essa fé neles.



O quarto pilar é a esperança e, esta está associada a ideia de luta. Freire diz que ter esperança não é ficar parado esperando que as coisas encontrem uma solução por si mesmas, mas é ir ao encontro dessas soluções/mudanças. A esperança em EaD se presentifica na superação dos obstáculos, as distâncias entre a casa do aluno e o polo, o acesso dificil e internitente de internet, na construção do pensamento critico.



O quinto pilar é o pensar critico, que segundo David e Castro filho ( 2009) se relaciona à percepção da realizadade como processo. Talvez esse seja, contraditoriamente, o mais dficil e o mais presente em EaD, pois essa modalidade tem por proposta a interação e, interação implica troca, que por sua vez implica criticidade. Esse pensar critico deveria estar presente não apenas nos portfolios, mas nos encontros presenciais e principlamente nos fóruns.



Entendemos que esses pilares se confundem em EaD, pois são interdependentes. Eu amo quando mantenho aberto um dialogo com meu aluno, me colocando em seu lugar, pretendendo reavivar a fé nele e a minha fá nele, lutando para despertar nele a criticidade adormecida.  

Marilde Alves

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