domingo, 27 de novembro de 2011

O ofício do tutor a distância e a ferramenta chat

Quando ministro uma disciplina em que há revisto um chat, normalmente organizo as turmas, de no máximo 10 alunos - mas pretendo fazer turmas menores depois da discussão no fórum da aula2 e chat - definindo dias e horário, normalmente são à noite. Depois desse primeiro encontro, coloco no meu portfólio as atividades a serem realizadas e orientações. Antes do chat envio mensagem aos alunos lembrando horário e tema. E questões para orientar a discussão.

No dia do chat, coloco as mesmas orientaçõe socmo minha primeira mensagem. Por exemplo: tema: heteronimia pessoana. O que é a heterônimia? O que são heterônimos? O que é a obra ortônima? Como diferenciar o ortônimo e os heterônimos? Como percebemos isso na obra de Pessoa?


Mas, como no artigo “sobre o uso do chat coo ferramenta auxiliar de ensino e aprendizagem no curso de mestrado em Informatica da Universidade Católica de Brasilia” observa-se uma resitência a essa ferramenta, tambémobservada nos relatos de experiencia discutido em fórum. Um dos pontos que chama atenção nesse artigo é a diferença entre o chat comum sem fins educativos apra o chat pedagógico:


cada aula tem data e hora marcadas. O clima nessas salas é de seriedade, já que trata-se de uma atividade acadêmica no contexto de disciplinas de um curso de Mestrado e as sessões são mediadas pelos professores. A rigidez da coordenação depende de cada professor. Diferentemente da Internet, os alunos se identificam e as informações e opiniões expressas afetam o desempenho acadêmico do aluno. Por fim, nas sessões de chat na UCB as conversas reservadas não são incentivadas.



Concordamos com o texto, pois, mesmo em chats-aula com tom mais descontraído, como o que tivemos na ultima sexta (25/11/2011), se manteve essa seriedade. Outra passagem do referido texto, que nos fez refletir sobre essa ferramenta foi quando assevera que



A maior desvantagem do chat decorre do empobrecimento das três componentes conversacionais: corporalidade, emocionalidade e linguagem. Observa-se que o chat não permite aos participantes trabalhar as suas corporalidades, dificulta significativamente a expressão das emocionalidades e restringe os recursos da linguagem à forma escrita.

 


Discordamos parcialmente dessa passagem, pois os elementos que são citados como ausentes ou que são dificultados em chat-aula podem também ocorrer na aula presencial, resguardando as perculiaridades de cada modalidade, pois o ambiente de aula mais que o chat se não limita a corporalidade não a garante, pois em aula presencial o aluno pode estar apenas fisicamente presente. A emocionalidade não é extravassada, pois é regrada pelo ambiente aula e, a linguagem, devido ao ambiente aula, é proxima  a linguagem padrão. Mas, concordamos com o texto quando diz que as vantagens do chat é a fácil utilização, ainda que com conexão baixa e da possibilidade de recuperar o diálogo por meio do histórico dele.


Marilde Alves

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