quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Comentando "o tutor e o carpinteiro: ações ", de Marilde Alves- por Marcia de Mesquita.



Olá pessoal,  Marilde, bom dia a todos!

Foi-me destinado o comentário sobre o post da colega Marilde sobre a atividade "ação dos tutores", o que  recebei com muito prazer.

Marilde em seu texto nos  apresenta suas iniciativas e ações quanto ao seu trabalho de tutoria, descreve com clareza como desenvolve seu trabalho antes e durante a disciplina.
Aponta as cinco ações  que se prega no curso de formação inicial de tutores e a partir delas tece seu comentário crítico e também afetivo, o que muito me alegra.

Um ponto que considero bem pertinente tanto para esse curso como para nosso dia-a-dia como tutores é o que Marilde compartilha, com uma certa inquietação, e  afirma como a "única" probelmática sobre a primeira ação "(1) De preferência deve participar do planejamento da disciplina". Marilde vai se deter nesse ponto e tecer seu comentário crítico esclarecendo que  "na prática, nem sempre participamos do planejamento da disciplina, que nos chega já organizada.".

De fato, Marilde tem toda razão, não participamos mesmo, a disciplina chega pronta para nós, não damos palpite,  nem sugerimos nada, não somos sequer consultados, e por que seríamos?

Vamos pensar juntos. Somos formados em Letras, correto? Logo, estamos aptos a ministrar tanto disciplinas da área da Linguística como da Literatura, certo? Não, para mim não é nada certo, creio que eu jamais ministraria uma disicplina de Linguística com o mesmo prazer que ministro as de Literatura. Minha "especialidade", poderia dizer assim, é com a Literatura. É o que sei fazer bem!

Então, uma aula de Literatura Brasileira, por exemplo, eu poderia dar mais sugestões (caso fosse consultada) sobre o assunto, como pesquisadora da mesma linha, poderia sugerir conteúdos ainda mais atualizados, mas para isso existem os professores "doutores". São eles que apesar de não estarem lidando diretamente com a realidade de nossos alunos são os que, digamos, possuem "autoridade" (acadêmica) para falar sobre o assunto.
Se uníssimos as duas coisas? Seria mais produtivo? Penso que sim. Penso.

Marilde também toca em outro ponto interessantíssimo, o da comunicação ente tutor e alunos, e nos apresenta a seguinte citação:

Um dos desafios da ação tutorial é a forma como é feito o contato aluno-tutor. Na maioria das vezes, a comunicação se dá através da tecnologia (aulas a distância, mensagens, chat etc.). Assim, para saber se o estudante está acompanhando o curso satisfatoriamente, o tutor precisará ter iniciativa para comunicar-se com ele usando os recursos à sua disposição. Neste caso, é preciso ter sensibilidade para entender os diferentes estilos de aprendizagem que emergem em um curso a distância. Alguns estudantes tomam a iniciativa de contatar o tutor e os outros colegas; outros aguardam o incentivo de alguém para se manifestarem. Mas há ainda aqueles que se isolam completamente das discussões, tornando-se facilmente desmotivados. Sabe-se, porém, que a ação tutorial, na maioria das vezes, pode reverter situações de desistência ou abandono do curso.

Mais uma vez temos uma boa reflexão crítica sobre essa relação de comunicação que na maioria das vezes se alcança o êxito, mas como em todo o mundo nada é perfeito, temos alunos que não se permitem incentivar por essa comunicação mesmo. E entrar nesse terreno é muito delicado porque surge aí diveros fatores: social, político, financeiro, subjetivos, etc, etc, etc.

Marilde encerra seu texto trazendo para nós seu comentário sobre o vídeo "o carpinteiro" fazendo uma analogia ao nosso trabalho de tutor, para dessa forma nos incetivar  a sempre porcurarmos, mesmo cansados por diversas coisas, a pensarmos em construir sempre o melhor nessa estrada porblemática, mas também muito bela e prazerosa que se chama educação.

Agradeço pelo privilégio de comentar o texto de minha colega e a parabenizo por sua contribuição a este curso  compartilhando sua experiência vivida e seu pensamento crítico.

Abraço em todos,
Marcia de Mesquita.


2 comentários:

  1. Olá Marcia! Eu é que agradeço seu comentário! e quanto ao ponto das áreas em que temos mais afinidade, concordo com você, há disciplinas que já recusei por não me sentir segura quanto ao conteúdo, ainda que tenha feito a cadeira na graduação. Mas, sempre penso nisso como um certo 'pesar', pois tenho aprendido muito a cada aula ministrada.

    Abraço!

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  2. Oi, querida, tudo bem?
    Eu gostei mesmo do seu texto, você trouxe pontos essenciais. No início pensei: meu Deus, como vou fazer isso? Mas fui lendo seu texto e me imagaginei dialogando com você e os demais colegas, como se estivéssemos numa sala de aula mesmo, prontos a mudarmos algo para a melhoria do curso, e saiu o que saiu.
    Foi um grande prazer ter comentado seu texto, Marilde, espero poder abraçá-la em nosso próximo encontro presencial.
    Beijão,
    Marcia :)

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