quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Comentado a postagem do Wesclei.




Olá Wesclei, confesso que gostei de tudo que você comentou e comungo de seu pensar, principalmente quando destaca que as “turmas são heterogêneas, cada aluno tem uma história de vida e caso estabeleçamos uma relação de distanciamento com os discentes, o trabalho se torna mais árduo, estéreo e desmotivador.” Esse seu dizer vai ao encontre de uma de minhas afirmativas sobre as ações de tutoria, que se encontre em outra postagem deste blog, na qual declaro o seguinte: “tento conhecer um pouco o viver de cada aluno com o objetivo de estreitar laços, além de troca de conhecimentos, pois, segundo Paulo Feire, “a educação autêntica não se faz de ‘A’ para ‘B’ ou de ‘A’ sobre ‘B’, mas de ‘A’ com ‘B’, mediatizadas pelo mundo”, já que discentes e docentes “se aprendem juntos”, somente o diálogo, que implica num pensar crítico, é capaz, também, de gerá-lo” (cf.: Freire Apud MOTTA-ROTH, 2007)”
Em relação às suas afirmativas sobre a educação à distância, quando você ressalta que acredita “que uma das metas do educador, uma "pedagogia da autonomia", reflete bastante o que sonhamos com a educação à distância. Este sonho, infelizmente, ainda está distante. Há muito esforço, persistência e há também muitos que se superam, porém não é a maioria. Muitos se contentam com o mínimo, com a nota, diploma.” A esse respeito, acrescento que, nas aulas já ministradas, pude perceber que os alunos iniciam de um jeito, com dado conceito e, ao término, estão acrescidos de informações, de dúvidas e de questionamentos. Acho isso maravilhoso, pois saíram do conformismo, da mesmice. Embora deva confessar que é impossível fazer com que eles apreendam todo o conteúdo da disciplina em tão curto tempo, mas se percebe que alguma coisa foi assimilada, algo foi fixado. Um dado importante é que, através da graduação semipresencial, haverá maiores chances de uma qualidade na educação básica do interior de nosso Estado e, com isso, uma ampliação do conhecimento de mundo da população desses municípios.
Para concluir, confesso que, por se tratar de um método de ensino que se encontra nos primórdios, de algo novo entre nós, não podemos negar que há obstáculos, existem ajustes a serem feitos, contudo, há alguns aspectos positivos que nos fazem crer que o Instituto UFC Virtual veio para transformar a educação do interior cearense, conforme Paulo Freire, “O caminho é construído pela caminhada”.

Abçs,

Terezinha Melo

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