domingo, 30 de outubro de 2011

Olá, gente!

Antes de tudo, peço desculpas por “quebrar” o fluxo do blog e postar esse comentário aqui, mas é que não encontrei outro lugar adequado no blog para isso. Digo que este post é deslocado por se tratar de minha apresentação, que ainda não foi feita e da qual fui alertado pela Ana Keyla (obrigado por me lembrar, Ana).

Bem, meu primeiro contato com EaD foi em 2008, ainda na graduação do curso de letras da UFC, com o programa Alfabetização Solidária, o AlfaSol, ainda em Educação de Jovens e Adultos (EJA). Atualmente estou escrevendo minha dissertação de mestrado pela mesma instituição. Ao iniciar a pós-graduação em literatura comparada, travei contato com a UAB pelo programa UFC Virtual. Nele atuei em duas disciplinas em dois polos diferentes.

Curiosamente, mesmo antes de 2008, quando fui monitor de uma disciplina na graduação, já trabalhava com atendimento on-line, principalmente para atender alunos que não podiam comparecer nos horários de atendimento comuns. Isso foi em 2006, rendeu trabalhos e apresentações em eventos acadêmicos e já prenunciava minha afinidade com a modalidade a distância.

Bem pessoal, essa é uma pequena página da vida que iniciei na EaD, aliás, um pequeno parágrafo se comparado com a pretensão que ainda tenho em relação ao ensino a distância. Abraços a tod@s!

Ps: se houver algum outro lugar mais apropriado para essa postagem de apresentação, por favor, indiquem para que eu possa editar a mensagem. Obrigado!

Fúlvio

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tópico 06: Análise de fórum (2)

No primeiro, aprendi muito sobre buraco negro. É um fenômeno ao mesmo tempo lindo e atemorizante, mas vamos ao fórum. A colocação do aluno A me pareceu baseada em suas leituras sobre o fenômeno, mas algumas colocações ficaram no 'achismos' como 'foi um amigos de alguém..', enquanto o segundo me pareceu ctrl C/ctrl V, mas trazia mais detalhes, contudo, existem reportagens, vídeos, documentários que falam sobre esse assunto e poderiam ter sido sugestões do tutor para acrescentar alguma coisa ao que foi dito pelos alunos, mas não foi realizado.  Senti falta do posicionamento do tutor.

                                                        Exemplo de um capacitor
No segundo fórum, o aluno pareceu conhecer o assunto, se posicionou de forma clara, ainda que incompleta. O tutor ao intervir, colabora para completar a postagens do aluno, que esclarece o que são os tais dos capacitores.

Marilde Alves


Tópico 05: Análise de portfólio


  
      A situação apresentada é corrente. Sempre temos algum aluno que desaparece dos fóruns, não responde as mensagens enviadas e, depois que dizemos: tal atividade está encerrada, somos procurados com para prorrogação de prazos. Desculpem se pareço 'seca' quanto a esse tema, mas há situações e situações. Sempre que inicio uma disciplina peço aos alunos que se tiverem qualquer problema quando ao cumprimento das atividades, seja de fórum seja de Portfólio, devem entrar em contato com o tutor para juntos verem uma melhor solução. Mas, poucos nos procuram. Quando não ocorre essa procura espontânea, envio mensagens para saber o que está acontecendo e, mesmo assim, em muitos casos não há retorno. Já aconteceram casos em que inúmeras vezes entrei em contato com o aluno e não obtive resposta, entrei em contato com o tutor presencial e ele também não obteve resposta, então o aluno envia todos os trabalhos em atraso sem nenhuma explicação e, quando indagado sobre, sente que o tutor está 'invadindo sua privacidade'. E, como dizia D. jura 'não é brinquedo não'. Também há casos em que somos procurados com antecedência e, podemos analisar com calma a situação do aluno.  
      Quanto à situação em analise, as a ser tomada dependerá da análise do caso e do histórico do aluno. Na situação em analise a aluna diz ter viajado e, em seguida a mãe adoeceu. Duas situações diferentes. Parece-me que somente a segunda, dependendo da gravidade do caso, poderia ser motivo para ‘esquecer’ de entrar em contato com o tutor. Ela ainda diz que sempre entregou suas atividades em dias, o que não pode ser comprovado somente com a participação dela na disciplina em que está com problema.
      Nesse caso verificaria sua situação quanto às faltas, pois no enunciado se falava em pouca participação nos fóruns e entrega de somente um portfólio (sem contar que não faço a mínima idéia de quantos a disciplina requereu). Depois, como o problema é a entrega dos portfólios, explicaria a ‘real’ situação dela naquela disciplina e, pediria que ela entregasse todos os trabalhos pendentes até o dia 27/03, enfatizando que não haveria mais prorrogações.   Também aconselharia que em situações como essa, ela deveria procurar o tutor mais cedo, pois teríamos, em conjunto, encontrado uma melhor solução par ao caso em questão.  
Marilde Alves

TÓPICO4- VIDA DE TUTOR: Você se identificou com alguma parte do dia de Vanessa? Escreva aqui e depois copie no diário de bordo do curso (blog).


Não. Atualmente, meu dia começa as 5:30 com caminhada ( quando estou disposta) depois, banho e café ( e não necessariamente nessa ordem). Depois abro o PC para ler e-mails, Solar_extensão e Solar_graduação. Isso leva, praticamente toda a manhã. Entre 11:30 e 13:30, organizar material de leitura, almoço e sair para pegar ônibus. Das 14:30 -16:00 ( aproximadamente) fico no andar terreo da literatura (UFC) fazendo inscrição do Colóquio de Semiótica, enquanto não chega ninguém nem para  informação nem para inscrição, aproveito para corrigir trabalhos do solar (portfólio/fórum) e terminar correções de monografia de outra disciplina que ministro. As 16:00, saio da UFC e passo no Benfica para fazer pagamentos (Pague menos), comprar algo que está faltando. Depois me dirijo a Bezerra de Meneses para pegar ônibus (que demora!!!!), chegando em casa por volta das 18:00 (quanto estou com sorte.). Quando tenho plantão de EPGE fico uma hora no chat (são 3 vezes por semana), aproveito para ver e-mails, SOLAR_graduação, SOLAR_extensão. AS 10:00 estou morrendo de sono, pois sou uma pessoa diurna e depois desse horário meu cérebro não funciona, então vou ler meus mangás para descansar a cabeça (quando dá para tirar essa folguinha). Dependendo do cansaço e das atividades que ainda tenho que realizar, vou dormir por volta da meia noite.
Essa rotina é interrompida por alguns fatores variáveis:
Não sou casada e, não tenho filhos, mas dou uma força com meus sobrinhos de ano e meio, praticamente. Ajudo a realizar as compras do mês e, isso leva no mínimo duas horas diárias. Dou uma força em casa (trabalhos domésticos) quando não posso evitar (não gosto de trabalhos domésticos). Procuro organizar tempo para leituras do grupo de estudos que participo na sexta de Semiótica; para as leituras das disciplinas do solar e, acho que não esqueci nada.
Lendo o que escrevi, parece que sou uma viciada em trabalho, mas não me considero como tal. Tento organizar meu tempo entre trabalho e o que considero lazer (minhas leituras extras).

Marilde Alves

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Atividade de fórum!

Olá!

Nossso fórum sobre fórum terminou e, achei interessante todas as colocações. Refletir sobre se o fórum deve ou não ser avaliado foi importante, pois se questionava a função da ferramenta. Atividade? espaço interativo? sala de aula? Muitos foram os posicionamentos, uns acreditam que pode ser avaliado outros que não deve ser avaliado, outros que podem ser avaliado de forma indireta... Acredito que essa discussão ainda possa continuar, pois o assunto é tanto delicado quanto interessante. Abraço!

Marilde Alves

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Comentário sobre o texto de Ana Paula

Oi Ana Paula;

Achei muito interessante o seu olhar sobre a tutoria e concordo, plenamente, quando você diz que o trabalho dos tutores não começa nos encontro presenciais. É preciso estabelecer também, um trabalho conjunto com o tutor local e o conteudista. Acredito também que devemos ter proximidade com a disciplina ministrada, como no seu caso.
Sobre planejar as aulas presenciais, também é de suma importancia, isso facilita bastante o nosso trabalho e organiza mais o conteúdo.
E também comungo com a sua opinião sobre ser o mais presente possível no Solar, pois assim os alunos ficam mais seguros, para perguntar e tirar as dúvidas.

Um abraço.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Comentário do texto da Lavínia

Acredito que na divisão de papéis que  elencou em sua postagem, você conseguiu resumir as principais funções dos envolvidos em um processo de ensino-aprendizagem, mais especificamente no ensino à distância. Com certeza, todos estas posturas adotadas por parte dos professores e os alunos farão com que a atividade docente decorra de maneira bastante positiva. 
Entretanto, muito são os desafios neste processo e nem sempre as condições nos aparecem de forma tão propícia. Neste caso, cabe ao tutor lançar mão de estratégias que o ajudarão a desenvolver seu trabalho da melhor forma. Assim, entram as ações práticas que você cita no tópico (E) de seu comentário, ou seja, ações de preparação da ação docente, para que se evite "surpresas" ao longo do trabalho proposto. 
Ao final, você cita importantes ações práticas que o tutor deve fazer para ter seu trabalho de forma mais organizada e produtiva, concordo que a importância do planejamento e do feed-back aos alunos é, sem dúvida, um trunfo para um trabalho pedagógico bem sucedido.

Ações importantes no trabalho de tutoria

O trabalho de tutoria, embora seja feito na maior parte do tempo fisicamente à distância, requer toda uma organização de tarefas que ajudarão no desenvolvimento da disciplina e, consequentemente, na aprendizagem dos alunos. De forma bem prática, cito abaixo algumas estratégias que o tutor deve lançar mão para um bom desenvolvimento do seu trabalho, que são:
* Leitura e pesquisa do conteúdo que será trabalhado na disciplina em que ele irá atuar;
* Organização das aulas presenciais, desde à reserva de materiais, até a forma como abordará o conteúdo;
* Organização do trabalho de acompanhamento das atividades junto aos alunos, tais como o agendamento de atividades síncronas, como os chats ou vídeo-conferências;
* Acompanhamento e comentários frequentes das atividades dos alunos, tais como os fóruns e os portfólios;
* Agilidade nas respostas de mensagens, que os alunos enviem com dúvidas;
* Contato com o professor conteudista, a respeito de fatos eventuais que possam ocorrer na turma em que está atuando;
* Procurar, através de mensagens, e-mails ou recados, alguns alunos costumam "desaparecer" da plataforma de estudo;
* Entrega em tempo hábil dos resultados das atividades etc.

Um pouco sobre mim!

Olá pessoal,
Meu nome é Gezenira Rodrigues, sou formada em Letras, mestra e doutoranda em Linguística pela Universidade Federal do Ceará. Sou professora de língua  portuguesa do município de Fortaleza e do estado. Sou tutora da EaD desde 2009, quando fui convidada por minha orientadora do mestrado para ser tutora da disciplina de Sociolinguística pela EaD. Aceitei esta experiência de tutoria como desafio e como forma de aprimorar minha prática pedagógica, agora em um novo contexto, o do ensino superior. 
Desde então, tenho tido a oportunidade de atuar em disciplinas diversas, tanto do curso de Letras, quanto em disciplinas da área da educação para outras licenciaturas, já que tenho pós-graduação em Gestão Escolar. Isto tem me proporcionado crescimento tanto intelectual, quanto pessoal, já que passei a conhecer novos lugares, novas pessoas, novos profissionais, nesta incessante busca pelo aperfeiçoamento profissional e pelo conhecimento.

Comentário do texto da Suele, por Ana Paula

Olá, Suele e colegas!
Bom, fiquei encarregada de comentar sobre a postagem da Suele, então, vamos lá...
Apontarei o que achei mais interessante no texto...
Achei muito bem escrito o texto da Suele, ela descreve o que é o ensino a distância, assim como o que venha a ser um tutor e suas principais ações didáticas frente a uma disciplina. Por exemplo, em relação ao ensino a distância, creio, assim como a Suele, que a tecnologia veio como um ponto a favor para nós docentes, já que possibilita a divulgação do meio acadêmico a regiões e pessoas que nunca sonharam um dia estar numa universidade, por exemplo. Estamos levando para esses lugares conhecimentos discutidos no meio acadêmico da UFC, concentrados no campus da UFC, ou seja, em que outro momento da história, uma pessoa de Piquet Carneiro, por exemplo, distante mais de 300 Km de Fortaleza, que não tem condições de se sustentar em Fortaleza enquanto fizesse uma graduação, teria essa oportunidade?
Por isso a tecnologia está a nosso favor...
Em relação às ações do tutor, o que me chamou mais atenção foi o fato da preocupação que o tutor deve ter ao organizar um chat, já que, por muitas vezes, essa ferramenta se resume a uma confusão de ideias em que ninguém entende quem falou o quê! Portanto, uma sala de interação, que é o chat, que esteja bem organizada (em relação ao número de participantes, do tema específico para discussão, etc. ) é uma ferramenta utilíssima a nosso favor.
Sem contar, claro, com as outras ferramentas, como os fóruns e as mensagens, cada uma obedecendo a uma determinada função nessa modalidade de ensino.
Abraços,
Ana Paula Trindade

Comentário “Minha ações de tutoria” escrito por Teresinha Melo.

Comentário “Minha ações de tutoria” escrito por Teresinha Melo.

Teresinha,

Concordo com as suas ações de tutoria: 1. Se o tutor for utilizar o datashow, é importante que o equipamento seja solicitado com antecedência. Os polos dispõem de poucos aparelhos. 2. A mensagem inicial é o primeiro contato que o tutor terá com a turma. Essa mensagem serve como lembrete sobre a data do encontro presencial e orientações para o encontro. 3. A apresentação do conteúdo da disciplina em PowerPoint e a explicação das atividades virtuais e presenciais constituem uma estratégia de motivação. É o momento do aluno informar-se sobre os prazos para cumprimento de atividades, formas de contato com seu tutor para esclarecimento de dúvidas, compartilhamento de dificuldades etc. 4. Com o feed-back constante, a participação nos fóruns e envio de mensagens de correção de portfólio o aluno se sente acompanhado e motivado.

Lavínia

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Da tutoria

Olá a tod@s os colegas de curso de formação continuada!

Venho aqui tecer comentários que pouco acrescentarão ao que vocês já disseram.

O planejamento da ação didática dos tutores consiste na elaboração de planos preparatórios para o bom funcionamento da disciplina. Apesar de desenvolverem "o mesmo trabalho", cada tutor pode projetar de forma distinta o seu método, sem que isto comprometa a excelência da atividade. O ofício do tutor não se restringe apenas ao auxílio, tem grande responsabilidade para o desempenho dos alunos.

Para que uma atividade tutorial tenha êxito, podemos citar requisitos como:

- O tutor ter conhecimento de todo o conteúdo, ter contato com a disciplina, ler os textos integrais que se encontram no ambiente, em suma, ter o domínio daquela disciplina para que ofereça total segurança aos alunos. Um tutor que não possui esse domínio torna-se inseguro e isso afeta o aprendizado.

- Ter um horário fixo de presença no ambiente. Esta assiduidade é importante para os alunos se programarem, sobre quando terão suas perguntas lidas e respondidas.

- Disponibilizar textos complementares para auxiliar no conteúdo da disciplina. Pode-se mesmo enviar outros textos, com temas diferentes do da disciplina: textos de motivação, crônicas cotidianas etc, e pedir para que os alunos também tragam, dividindo com os colegas suas preferências por leituras ou temáticas. Isso fortalece o elo entre os participantes.

- Utilizar o fórum como termômetro do aproveitamento dos alunos, observando suas dúvidas e seus pontos de dificuldade.

- Dar o retorno constante sobre os comentários no fórum: indicando os pontos a aprimorar, ressaltando os acertos.

- Pedir constantemente a opinião dos alunos acerca dos textos, das atividades, do andamento das aulas.

- Incentivar constantemente o senso crítico do estudante, fazendo-o perceber-se como um pesquisador.

São algumas orientações que penso que todo tutor deveria seguir. São, ainda, apenas algumas considerações que creio relevantes, mas não tenho intenção de esgotar as possibilidades de atuação.

Um abraço a tod@s!

O trabalho do tutor

O papel que o tutor a distancia desempenha dentro das universidades virtuais é de fundamental importância, visto que se responsabiliza integralmente pelo desenvolvimento da disciplina . Ao professor conteudista, cabe o trabalho de elaboração das apostilas e o acompanhamento geral das atividades dos tutores; o tutor presencial relaciona-se diretamente com os alunos, porém se restringe às questões mais burocráticas e funcionais das aulas.
É o tutor que tira dúvidas, esclarece questões, indica outras leituras, verifica o desempenho da turma, percebe as dificuldade etc. Sua influência pode causar nos alunos uma simpatia extrema pelo assunto e assim, fazê-los pesquisar mais profundamente o tema; ou fazer o inverso, uma antipatia eterna pela disciplina e assuntos afins. Esses três profissionais trabalham para o bom funcionamento do programa, suas funções são complementares.

Por estas razões, faz-se indispensável para o tutor a elaboração um plano pedagógico, no qual desenvolva sua metodologia de ensino e de trabalho.

Dos deveres do tutor, acredito que o mais significativo deles é o conhecimento completo do conteúdo que ministrará. Sem ter segurança sobre o assunto, ele compromete a qualidade das aulas, o prejuízo é dos alunos. Sabemos da competência dos professores da Universidade Federal do Ceará e esta característica precisa permanecer também na UFC Virtual. Precisamos ter em mente que representamos esta instituição e por isso devemos manter seu padrão, sendo semelhante ao modo presencial.
Outro quesito fundamental é ter compromisso com o programa: acessar frequentemente o ambiente virtual, ter assiduidade no contato com a turma e nas respostas às mensagens.
Também pode estabelecer horários fixos de acesso e divulgá-los para a turma, assim os alunos ficam sabendo em que horários terão suas mensagens respondidas.
O aluno precisa ser incentivado em sua autonomia e o tutor pode fornecer subsídios suficiente para o estímulo à pesquisa: indicação de sites, de obras, autores etc.

O fórum representa uma sala de aula virtual, portanto é necessária a presença dos alunos dentro do limite exigido e, seus comentários pertinentes de acordo com o tema exigido. Deve-se ainda ser cobrada uma escrita formal nestes ambientes, isso requer dos alunos um primor maior em sua escrita. A interação estabelecida no fórum por transcender o ambiente e se prolongar para a relação presencial, resultando assim nos grupos de estudo.

Os portfólios representam atividades avaliativas sobre cada aula específica, trata-se de uma ferramente importante na observação do desempenho dos alunos. Através dele, o tutor pode direcionar textos de apoio, bibliografias extras e, assim, conduzir o aluno em uma linha de raciocínio adequada. É muito importante que o tutor não acumule a correção de vários portfólios: cada um deve ser corrigido brevemente, e o aluno terá um feedback sobre sua linha de raciocínio. Esta prática possibilita que tutor e aluno conduzam com sucesso o percurso até o final da disciplina.

A relação tutor-aluno deve ser de constante troca e cumplicidade, assim as necessidades e dificuldades que forem surgindo vão sendo resolvidas ao longo do módulo.
Trata-se de uma relação de sensibilidade e respeito mútuos.





Comentado a postagem do Wesclei.




Olá Wesclei, confesso que gostei de tudo que você comentou e comungo de seu pensar, principalmente quando destaca que as “turmas são heterogêneas, cada aluno tem uma história de vida e caso estabeleçamos uma relação de distanciamento com os discentes, o trabalho se torna mais árduo, estéreo e desmotivador.” Esse seu dizer vai ao encontre de uma de minhas afirmativas sobre as ações de tutoria, que se encontre em outra postagem deste blog, na qual declaro o seguinte: “tento conhecer um pouco o viver de cada aluno com o objetivo de estreitar laços, além de troca de conhecimentos, pois, segundo Paulo Feire, “a educação autêntica não se faz de ‘A’ para ‘B’ ou de ‘A’ sobre ‘B’, mas de ‘A’ com ‘B’, mediatizadas pelo mundo”, já que discentes e docentes “se aprendem juntos”, somente o diálogo, que implica num pensar crítico, é capaz, também, de gerá-lo” (cf.: Freire Apud MOTTA-ROTH, 2007)”
Em relação às suas afirmativas sobre a educação à distância, quando você ressalta que acredita “que uma das metas do educador, uma "pedagogia da autonomia", reflete bastante o que sonhamos com a educação à distância. Este sonho, infelizmente, ainda está distante. Há muito esforço, persistência e há também muitos que se superam, porém não é a maioria. Muitos se contentam com o mínimo, com a nota, diploma.” A esse respeito, acrescento que, nas aulas já ministradas, pude perceber que os alunos iniciam de um jeito, com dado conceito e, ao término, estão acrescidos de informações, de dúvidas e de questionamentos. Acho isso maravilhoso, pois saíram do conformismo, da mesmice. Embora deva confessar que é impossível fazer com que eles apreendam todo o conteúdo da disciplina em tão curto tempo, mas se percebe que alguma coisa foi assimilada, algo foi fixado. Um dado importante é que, através da graduação semipresencial, haverá maiores chances de uma qualidade na educação básica do interior de nosso Estado e, com isso, uma ampliação do conhecimento de mundo da população desses municípios.
Para concluir, confesso que, por se tratar de um método de ensino que se encontra nos primórdios, de algo novo entre nós, não podemos negar que há obstáculos, existem ajustes a serem feitos, contudo, há alguns aspectos positivos que nos fazem crer que o Instituto UFC Virtual veio para transformar a educação do interior cearense, conforme Paulo Freire, “O caminho é construído pela caminhada”.

Abçs,

Terezinha Melo

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Comentário do texto "Quis sum?" de Fábio Damasceno, por outro Fábio

Prezado Fábio Damasceno,
Fui orientado por nossa tutora a comentar sua postagem no blog. Antes de começar essa tarefa, quero registrar que é um prazer compartilhar de suas ideias a respeito das experiências proporcionadas pelo trabalho de tutor.
O seu texto é relevante para repensarmos nossa prática docente sob muitos aspectos, mas procurarei pontuar alguns que se destacaram, com os quais comungo: a) primeiramente, seu texto revela a postura e o trabalho de um professor-tutor apaixonado pelo que faz – as línguas clássicas, em especial o latim, que conheço bem- são fascinantes, mas costumam ser objeto de estigmas nos cursos de letras por que alguns profissionais que, infelizmente, tolhem os alunos nas primeiras aulas; b) outro ponto que você menciona é o conhecido fracasso dos alunos no conhecimento da chamada norma padrão culta do português, que também é tributário do descaso do ensino de latim – extinto no ensino regular e nem sempre levado a sério no curso de Letras – o que geram um círculo vicioso; c) a reflexão acerca da importância de se estudar a língua que foi depositária e transmissora da cultura e do pensamento ocidental, do qual partilhamos: a cultura ocidental – toda ela – queiramos ou não, é um resquício da cultura e pensamento praticados na planície do Lácio; d) e por último, você chama a atenção para o fato de o latim ser disciplina curricular em países que não falam uma língua neolatina, o que reforça a importância da carga cultural que Roma delegou ao mundo moderno. Em inglês, por exemplo, muitas são as palavras que são de origem latina, cuja flexão só pode ser explicada (aos que desejam saber o porquê das coisas sem decorar) se apelarmos para o latim.
É de suma importância sairmos do básico, do óbvio, do elementar, para que o nosso trabalho seja destaque e, para alcançarmos isso, me parece extremante eficaz o compartilhamento de links, os materiais extra curso disponibilizados pelo tutor, o que permite os alunos avançarem além do esperado - nesse aspecto, você, também, está de parabéns.
Para não me delongar, faço votos de sucesso nessa empreitada por caminhos nem sempre planos por que trilham os profissionais do ensino. Foi um prazer ler e comentar o seu trabalho. Grande abraço,
Fábio F. Torres

Comentário ao texto "O trabalho do tutor", de Marcia de Mesquita Araújo

Educação: planejamento e afetividade

Prezada Marcia:

Seu texto apresenta um ótimo roteiro para um trabalho de tutoria a distância. Nele, percebe-se que um bom planejamento deve vir acompanhado de um postura colaborativa e afetiva do tutor.

A definição das etapas necessárias à realização do trabalho de tutoria é fundamental para que as atividades discentes e docentes sejam harmônicas. Daí, como você bem salientou, determinar horários para a correção dos portfólios; estabelecer datas, horários, listas de alunos participantes e roteiros para os bate-papos; bem como criar uma planilha particular para a organização de presenças, trabalhos e notas sejam ações favoráveis ao êxito de uma disciplina ministrada, em sua maior parte, a distância.

Paralelamente a esse planejamento pedagógico, o tutor, além de suas atribuições docentes, deve esclarecer, motivar, amparar os alunos – enfim, criar empatia com os estudantes. Você, em seus textos, mostra-se profundamente atenta a esse aspecto afetivo. Paulo Freire, em muitas de suas obras, salienta que educar é um ato de amor. Compartilho com vocês essa convicção.

Fábio Damasceno

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Comentando "o tutor e o carpinteiro: ações ", de Marilde Alves- por Marcia de Mesquita.



Olá pessoal,  Marilde, bom dia a todos!

Foi-me destinado o comentário sobre o post da colega Marilde sobre a atividade "ação dos tutores", o que  recebei com muito prazer.

Marilde em seu texto nos  apresenta suas iniciativas e ações quanto ao seu trabalho de tutoria, descreve com clareza como desenvolve seu trabalho antes e durante a disciplina.
Aponta as cinco ações  que se prega no curso de formação inicial de tutores e a partir delas tece seu comentário crítico e também afetivo, o que muito me alegra.

Um ponto que considero bem pertinente tanto para esse curso como para nosso dia-a-dia como tutores é o que Marilde compartilha, com uma certa inquietação, e  afirma como a "única" probelmática sobre a primeira ação "(1) De preferência deve participar do planejamento da disciplina". Marilde vai se deter nesse ponto e tecer seu comentário crítico esclarecendo que  "na prática, nem sempre participamos do planejamento da disciplina, que nos chega já organizada.".

De fato, Marilde tem toda razão, não participamos mesmo, a disciplina chega pronta para nós, não damos palpite,  nem sugerimos nada, não somos sequer consultados, e por que seríamos?

Vamos pensar juntos. Somos formados em Letras, correto? Logo, estamos aptos a ministrar tanto disciplinas da área da Linguística como da Literatura, certo? Não, para mim não é nada certo, creio que eu jamais ministraria uma disicplina de Linguística com o mesmo prazer que ministro as de Literatura. Minha "especialidade", poderia dizer assim, é com a Literatura. É o que sei fazer bem!

Então, uma aula de Literatura Brasileira, por exemplo, eu poderia dar mais sugestões (caso fosse consultada) sobre o assunto, como pesquisadora da mesma linha, poderia sugerir conteúdos ainda mais atualizados, mas para isso existem os professores "doutores". São eles que apesar de não estarem lidando diretamente com a realidade de nossos alunos são os que, digamos, possuem "autoridade" (acadêmica) para falar sobre o assunto.
Se uníssimos as duas coisas? Seria mais produtivo? Penso que sim. Penso.

Marilde também toca em outro ponto interessantíssimo, o da comunicação ente tutor e alunos, e nos apresenta a seguinte citação:

Um dos desafios da ação tutorial é a forma como é feito o contato aluno-tutor. Na maioria das vezes, a comunicação se dá através da tecnologia (aulas a distância, mensagens, chat etc.). Assim, para saber se o estudante está acompanhando o curso satisfatoriamente, o tutor precisará ter iniciativa para comunicar-se com ele usando os recursos à sua disposição. Neste caso, é preciso ter sensibilidade para entender os diferentes estilos de aprendizagem que emergem em um curso a distância. Alguns estudantes tomam a iniciativa de contatar o tutor e os outros colegas; outros aguardam o incentivo de alguém para se manifestarem. Mas há ainda aqueles que se isolam completamente das discussões, tornando-se facilmente desmotivados. Sabe-se, porém, que a ação tutorial, na maioria das vezes, pode reverter situações de desistência ou abandono do curso.

Mais uma vez temos uma boa reflexão crítica sobre essa relação de comunicação que na maioria das vezes se alcança o êxito, mas como em todo o mundo nada é perfeito, temos alunos que não se permitem incentivar por essa comunicação mesmo. E entrar nesse terreno é muito delicado porque surge aí diveros fatores: social, político, financeiro, subjetivos, etc, etc, etc.

Marilde encerra seu texto trazendo para nós seu comentário sobre o vídeo "o carpinteiro" fazendo uma analogia ao nosso trabalho de tutor, para dessa forma nos incetivar  a sempre porcurarmos, mesmo cansados por diversas coisas, a pensarmos em construir sempre o melhor nessa estrada porblemática, mas também muito bela e prazerosa que se chama educação.

Agradeço pelo privilégio de comentar o texto de minha colega e a parabenizo por sua contribuição a este curso  compartilhando sua experiência vivida e seu pensamento crítico.

Abraço em todos,
Marcia de Mesquita.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Prezados,

Trabalhar com ensino à distância é um desafio, haja vista que lidamos com seres humanos. A realidade nos apresenta tarefas imprevistas pelos teóricos idealizadores. As turmas são heterogêneas, cada aluno tem uma história de vida e caso estabeleçamos uma relação de distanciamento com os discentes, o trabalho se torna mais árduo, estéreo e desmotivador. Acredito que é sempre interessante fazermos uma autocrítica. Construirmos uma teoria a partir da nossa prática.

Nos encontros presenciais, fica evidente que é necessário esclarecer acerca da seriedade do curso, dos prazos e dificuldades da caminhada. Daí reforço a atualidade das palavras de Paulo Freire: "a leitura do mundo mundo precede a leitura da palavra". Acredito que uma das metas do educador, uma "pedagogia da autonomia", reflete bastante o que sonhamos com a educação à distância. Este sonho, infelizmente, ainda está distante. Há muito esforço, persistência e há também muitos que se superam, porém não é a maioria. Muitos se contentam com o mínimo, com a nota, diploma.

Em muitas disciplinas, após desenvolvermos reflexão sobre temas centrais, costumo propor temas de teoria literária ou mesmo de interpretação de texto literário, para uma produção textual. Considero essencial verificar o nível de escrita dos alunos, pois a capacidade de argumentação e o vocabulário do aluno são aspectos básicos, mas nem sempre verificamos o pleno domínio destas ferramentas básicas do estudante de letras. Esse é um trabalho paralelo ao longo do curso.

Um fator positivo que observo da maioria dos alunos é a sinceridade quanto as limitações, provenientes da falta de adaptação, do difícil acesso à internet. Nem todos acessam com frequência o SOLAR, muitos realizam trabalhos em lan-house, sem contar que a leitura não é um hábito da maioria dos alunos. Por outro lado, há um aspecto desagradável, a cópia de trabalhos, na íntegra, da própria internet. Reforço logo de início que essa atitude é "criminosa". Houve uma diminuição dessa prática nas últimas disciplina, mas após haver um reforço tanto nos encontros presenciais quanto ao longo dos foruns.

Até o momento, poucos foram os atritos pessoais no relacionamento com os alunos. A cada disciplina, venho aprendendo mais, percebendo que há limitações que estão distantes de serem resolvidas a curto prazo, principalmente porque lidamos com disciplinas que exigem bastante o aspecto cultural e estético, não é tão simplório!!! Além disso, muitas máscaras são desveladas, sobretudo no que diz respeito à função do tutor, que exerce sim a função de professor, de quem está à frente diante do barco, juntamente, claro, com o professor que organiza a disciplina.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Comentário: Minhas ações na tutoria!? (de Terezinha Melo)


Olá Terezinha, confesso que comentar seu texto não é tarefa fácil, pois já li e reli e, sinceramente, não vejo em que possa ‘contribuir para a qualidade de seu trabalho ou gerar reflexão’, mas tentarei organizar alguns ‘sentimentos’ que seu ‘simples testemunho’ despertou em mim, quem sabe a chave para uma reflexão não esteja nessa tentativa?

No seu primeiro parágrafo existe uma ‘modéstia’ ou um colocar-se ‘em pé de igualdade’ no que diz respeito ao trabalho de tutor, que se reflete na própria ação. O que quero dizer? É simples! Você ao mesmo tempo se coloca como um ser em constante aprendizado, mas aprendizado em interação. E, talvez concorde comigo, é essa postura que devemos ter diante nosso aluno: eu e você aprendendo em interação.  

No segundo parágrafo, embora não tenha sido explícita, ficou subentendido que devemos fazer a reserva do material a ser utilizado no dia do encontro presencial, pois alguns pólos não dispõem de material (datashow, por exemplo) para varias turmas ao mesmo tempo. E algumas vezes, o material disponibilizado ‘falha’ e devemos usar de toda a criatividade para reestruturar nosso plano de aula.

 No terceiro parágrafo achei interessante você informar, via mensagem, sobre as ações que deverão ser realizadas no encontro presencial. Acredito que isso desperte tanto o interesse quanto a curiosidade da turma.  Procuro também enviar mensagens de boas vindas, mas, confesso, elas são menos detalhadas, como a transcrita abaixo:

Boa Noite (Bom dia!)!

Bem vindos a Estrutura, Política e Gestão Educacional (EPGE)!

Sou Marilde Alves, Professora -Tutora dessa disciplina. Nossa primeira aula já está disponível, enquanto as atividades referentes a ela abrirão somente a partir de segunda-feira, dia 03/10. Por isso, aproveitem para começar a ler, com calma e atenção, o conteúdo dessa aula, que está dividido em seis tópicos. Não esqueçam as seções: leitura complementar, parada obrigatória, olhando de perto e os vídeos de multimídia, que procuram aprofundar as questões apresentadas na ‘aula_01’. Parece muita coisa? Fiquem tranquilos, pois, ao todo teremos três aulas, nas quais o fluxo de leitura será decrescente.

ATENÇÃO! Na ferramenta ‘portfólio do professor’ foram disponibilizados três arquivos, cuja leitura é imprescindível: ‘Avaliação_EPGE_LLPT_2011’, ‘Avaliação_OC_01_09’ e ‘Agenda_EPGE_LLPT_2011’. Acessem e leiam. E, se ainda restarem dúvidas, entrem em contato comigo pela ferramenta do SOLAR: mensagem. 

Abraço a todos!

No quarto parágrafo você diz que tenta conhecer um pouco do viver de cada aluno e, acredito que além de ‘estreitar os laços’, essa atitude permite conhecer um pouco melhor a realidade da turma, suas dificuldades, seu tempo, ou melhor, a sua disponibilidade de tempo. Isso já é trabalhar interação, idéia reforçada pela citação, que por sinal foi uma excelente escolha.

No quinto Parágrafo surge a idéia do feed-back. Essa é uma das ações de maior alcance dentro da EaD, pois diminui a distância física entre nós tutores e a turma. Assim como você procuro manter-me o mais presente possível no ambiente Solar, nos fóruns, nas mensagens e nas correções das atividades de portfólio.   

Você encerra seu texto com Freire: ‘O caminho é construído pela caminhada’. Concordo plenamente!E compreendo que as ações da tutoria não são o caminho, mas a caminhada. Nossa caminhada rumo ao futuro em EaD.

Abraço, Terezinha! Espero ter contribuído de alguma forma!

Marilde Alves